quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ônibus elétrico fará parte da frota do Grande Recife a partir de setembro

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O ônibus elétrico que circulou de forma experimental durante a Copa das Confederações virá de forma permanente para a frota do Grande Recife em setembro. Esta é a segunda fase de um experimento maior que visa ampliar o uso de tecnologia limpa no transporte público.
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O ônibus elétrico é fabricado por um consórcio da Mercedez-Benz, Electra e WEG e usa baterias Moura, empresa pernambucana de Belo Jardim. Ele funciona com um motor elétrico e um banco de baterias tracionárias. Ele é híbrido, ou seja, também pode funcionar com biocombustível. Dessa forma, reduz as emissões de gases poluentes e o barulho. “O veículo irá se revezar no atendimento às diversas zonas da região metropolitana. Sua rota será uma mescla, ainda a ser definida”, disse ao NE10 o gerente geral de planejamento da secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Benedito Parente.
No final do ano, segundo o gerente, serão divulgados os resultados dessa segunda fase de testes. A ideia é que no futuro toda a frota seja composta pelos híbridos elétricos. Os secretários de Meio Ambiente do Estado e da capital disseram no início do mês que a viabilidade econômica do projeto ainda está em análise. Cada veículo custa R$ 670 mil reais, mas pode variar com a inclusão de adicionais como ar-condicionado.
O ônibus utilizado na Copa das Confederações foi devolvido à empresa após a fase de testes. Segundo Parente, ele cumpriu às expectativas tanto na performance quanto na resposta do público. Além do trecho entre a Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata e o Parqtel, o ônibus também atendeu a linha 040 – Boa Viagem/Cidade Universitária.
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Ampliação da frota precisará de vontade política
O gerente Benedito Parente reconhece que ainda é incerto falar sobre uma substituição total da frota dos ônibus do Grande Recife por veículos ecologicamente corretos. Além da viabilidade econômica, são muitas variantes para que essa meta se concretize.
“A consolidação da tecnologia vai impulsionar as decisões dos gestores. É algo que é natural”, diz Parente. Ele lembra ainda que os ônibus elétricos possuem um tempo de vida bem maior, que é entre 20 e 30 anos, frente aos veículos atuais, que são de oito anos.
Fonte :JC

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