quarta-feira, 10 de julho de 2013

Prefeitos têm grandes expectativas para encontro com Dilma nesta quarta-feira, 10

Agência CNMAgência CNM
A XVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios que começou nesta segunda-feira, 8 de julho, teve que mudar sua programação, pois a presidente de República Dilma Rousseff, adiou sua participação que aconteceria nesta terça-feira, 9 de julho, na abertura do evento, para esta quarta-feira, 10 de julho.
A mudança não agradou  e aumentou as expectativas  dos prefeitos em torno do encontro. O prefeito de Itaquirai (MS), Ricardo Neto, acredita que a presidente tem que conhecer a pauta municipalista de perto e para isso poderia demandar mais tempo para o debate com os prefeitos. “Nós fazemos o Brasil, se ela deixar os prefeitos de lado vai governar o que?”, pergunta o gestor.
O prefeito gaúcho de Joia, José Roberto, espera que o encontro desta quarta-feira seja positivo, “pois o cerco está apertando para os Municípios e as ruas estão pedindo por mudanças”, garante.
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Geberson Zimmermann do Município gaúcho de Estação acredita que a presidente adiou seu encontro com os prefeitos para ficar a par da pauta municipalista e conhecer melhor nossa demanda. “Na verdade agora acredito que as expectativas aumentam ainda mais, pois esta é a nossa única oportunidade de colocar na mesa nossas reinvindicações. É preciso um equilíbrio dos convênios, pois isso está nos tirando muito dinheiro mensalmente e são gastos que só aumentam”, explica o prefeito.

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Do pequeno Município de Angical no Piauí, com oito mil habitantes, a prefeita Maria Neto compareceu à Marcha com esperança de que a presidente tenha sensibilidade para escutar as demandas dos gestores. “Estamos aguardando novidades, pois estamos em uma situação crítica, e o governo oferece programas e convênios que não se pagam”, conta.

E exemplifica que seu Município vai receber R$ 98 mil reais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “O valor caiu mais de 30% de junho para julho e agora o que eu vou fazer com esse dinheiro? Não dá para pagar as dívidas. Eu quero ajudar, mas está muito difícil, eu quero fazer o melhor para o meu Município, mas como faço isso”, finaliza a gestora desanimada.
Fonte :CNM.

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